Quando o corpo acelera antes da hora, a família costuma ficar entre dois extremos: “é normal” ou “é grave”. Na prática, o que importa é identificar sinais consistentes, olhar a curva de crescimento e decidir com método.
Nota rápida: esta página é informativa e serve para orientar sinais, perguntas e caminhos de avaliação. Diagnóstico e tratamento dependem de consulta e exame clínico.
Em geral, chamamos de puberdade precoce quando os sinais começam antes dos 8 anos em meninas ou antes dos 9 anos em meninos. Mas a idade sozinha não fecha diagnóstico: o padrão de evolução e o impacto no crescimento são tão importantes quanto o calendário.
Na consulta eu avalio o “ritmo”: quando começou, se está progredindo rápido, se há estirão (crescer mais rápido do que o esperado) e como está o contexto familiar.
Eu começo pelo básico que quase sempre resolve: história + exame físico + curva de crescimento. Depois, quando faz sentido, peço exames hormonais e exames de imagem específicos — com explicação clara do porquê.
O objetivo não é “caçar problema”. É responder uma pergunta prática: isso está evoluindo de forma que pode comprometer altura final, bem-estar ou indicar uma causa secundária?
Respostas rápidas para dúvidas que aparecem muito no consultório.