Atraso puberal costuma gerar ansiedade silenciosa: o adolescente se compara, a família fica em dúvida e o tema vira tabu. A boa notícia é que, com avaliação estruturada, dá pra separar variação normal de algo que precisa de conduta.
Nota rápida: esta página é informativa e serve para orientar sinais, perguntas e caminhos de avaliação. Diagnóstico e tratamento dependem de consulta e exame clínico.
Em termos práticos, eu considero investigar quando não há sinais esperados para a idade ou quando o desenvolvimento “parou no meio do caminho”. A referência varia por sexo e contexto clínico — por isso a curva de crescimento e o histórico familiar fazem muita diferença.
Algumas causas são transitórias (constitucionais), outras estão ligadas a questões nutricionais, doenças crônicas ou alterações hormonais específicas.
Nem sempre é caso de intervenção imediata. Em muitos adolescentes o melhor é acompanhar por um período curto com medidas objetivas (altura, peso, estágio puberal) e, se necessário, direcionar exames.
Quando há indicação, eu explico com clareza o objetivo de cada exame e o que muda na conduta.
Respostas rápidas para dúvidas que aparecem muito no consultório.